A festividade de São Sebastião, padroeiro da paróquia e do município de São Sebastião da Boa Vista, acontece todos os anos de 10 a 20 de janeiro. Para uma melhor preparação espiritual dos fiéis, o bispo diocesano Dom Teodoro Mendes Tavares escreveu uma mensagem refletindo sobre a temática da festividade. Leia o conteúdo da mensagem a seguir.
MENSAGEM DO BISPO
Sejam perfeitos na
unidade para que o mundo creia que o Pai me enviou (cf.
Jo 17,23).
Eis
que o Senhor Deus nos concede a graça de celebrarmos mais uma festividade (de
10 a 20 de janeiro de 2020) do glorioso mártir S. Sebastião, Padroeiro da
Paróquia e do Município de São Sebastião da Boa Vista.
O tema escolhido para a festividade deste ano é inspirado em João 17,23. Nesta passagem do Evangelho, Jesus reza
solenemente pelos Seus primeiros discípulos e pelos Seus futuros discípulos (as),
de que fazemos parte. Qual é o conteúdo essencial dessa oração do nosso Divino
Mestre, que transparece nesta passagem do Evangelho de S. João? A unidade na
diversidade reconciliada, no amor sincero e fraterno, entre os Seus seguidores
“para que eles sejam um, assim como Nós somos um” (Jo 17,11), a exemplo da
unidade que existe entre Jesus e o Pai, ou se preferir, entre as três Pessoas
da Santíssima Trindade, que são inseparáveis e modelo perfeito de unidade e
comunhão, para nós, para a Igreja e o mundo inteiro.
Infelizmente, vivemos num mundo bastante dividido. Contata-se que não poucas vezes, há desunião entre nós, discípulos e discípulas de Jesus, na família, na Igreja e na sociedade, o que é contrário à vontade de Deus e até escandaloso! A busca da unidade entre os cristãos foi um dos principais objetivos do Concílio Vaticano II (1962-1965). O documento conciliar Unitatis Redintegratio sobre o Ecumenismo ressalta que “esta divisão é abertamente contra a vontade de Cristo, é um escândalo para o mundo e prejudica a sagrada causa de pregar o Evangelho a todos os homens [e mulheres]” (UR 1).
O Santo Padre, na sua exortação apostólica Evangelii Gaudium, dirigindo-se especificamente aos cristãos católicos, diz “não à guerra entre nós”, lamentando que haja “guerras e ciúmes” entre nós, cristãos católicos! E afirma que “o mundanismo espiritual leva alguns cristãos a estar em guerra com outros cristãos que se interpõem na sua busca pelo poder, prestígio, prazer ou segurança econômica...” (EG 99); Mais adiante, o Papa Francisco acrescenta em jeito de desabafo: “Por isso me dói muito comprovar como em algumas comunidades cristãs, e mesmo entre pessoas consagradas, se dá espaço a várias formas de ódio, divisão, calúnia, difamação, vingança, ciúme, a desejos de impor as próprias ideias a todo custo e até perseguições que parecem uma implacável caça às bruxas. Quem queremos evangelizar com estes comportamentos?” (EG 100). Diante deste triste cenário, o atual Sucessor de S. Pedro faz-nos um veemente apelo: “Quero pedir-lhes de modo especial um testemunho de comunhão fraterna, que se torne fascinante e resplandecente. Que todos possam admirar como vos preocupais uns pelos outros, como mutuamente vos encorajais, animais e ajudais” (EG 99).
A busca da unidade é uma responsabilidade de todos os seres humanos. Mas compete aos seguidores e seguidoras de Cristo uma missão especial e intransferível nesta ingente tarefa de procurar a paz e a reconciliação, a “unidade perfeita”. O nosso compromisso com a paz e unidade corresponde à oração do Senhor Jesus que pediu para “que todos sejam um” (Jo 17,21).
Infelizmente, vivemos num mundo bastante dividido. Contata-se que não poucas vezes, há desunião entre nós, discípulos e discípulas de Jesus, na família, na Igreja e na sociedade, o que é contrário à vontade de Deus e até escandaloso! A busca da unidade entre os cristãos foi um dos principais objetivos do Concílio Vaticano II (1962-1965). O documento conciliar Unitatis Redintegratio sobre o Ecumenismo ressalta que “esta divisão é abertamente contra a vontade de Cristo, é um escândalo para o mundo e prejudica a sagrada causa de pregar o Evangelho a todos os homens [e mulheres]” (UR 1).
O Santo Padre, na sua exortação apostólica Evangelii Gaudium, dirigindo-se especificamente aos cristãos católicos, diz “não à guerra entre nós”, lamentando que haja “guerras e ciúmes” entre nós, cristãos católicos! E afirma que “o mundanismo espiritual leva alguns cristãos a estar em guerra com outros cristãos que se interpõem na sua busca pelo poder, prestígio, prazer ou segurança econômica...” (EG 99); Mais adiante, o Papa Francisco acrescenta em jeito de desabafo: “Por isso me dói muito comprovar como em algumas comunidades cristãs, e mesmo entre pessoas consagradas, se dá espaço a várias formas de ódio, divisão, calúnia, difamação, vingança, ciúme, a desejos de impor as próprias ideias a todo custo e até perseguições que parecem uma implacável caça às bruxas. Quem queremos evangelizar com estes comportamentos?” (EG 100). Diante deste triste cenário, o atual Sucessor de S. Pedro faz-nos um veemente apelo: “Quero pedir-lhes de modo especial um testemunho de comunhão fraterna, que se torne fascinante e resplandecente. Que todos possam admirar como vos preocupais uns pelos outros, como mutuamente vos encorajais, animais e ajudais” (EG 99).
A busca da unidade é uma responsabilidade de todos os seres humanos. Mas compete aos seguidores e seguidoras de Cristo uma missão especial e intransferível nesta ingente tarefa de procurar a paz e a reconciliação, a “unidade perfeita”. O nosso compromisso com a paz e unidade corresponde à oração do Senhor Jesus que pediu para “que todos sejam um” (Jo 17,21).
Jesus deixa claro nesta passagem (Jo 17,23) e não só..., que a credibilidade do nosso testemunho de unidade e amor fraterno é fundamental para que sejamos reconhecidos como Seus discípulos e discípulas e para que o mundo creia: “Se tiverdes amor uns para com os outros, todos reconhecerão que sois meus discípulos” (Jo 13,35); O Senhor Jesus não reza apenas pela unidade dos Seus primeiros discípulos e amigos, mas também por todos os demais discípulos e discípulas, pelas comunidades cristãs do futuro que vão acreditar n´Ele e se comprometem com Ele para que o mundo possa acreditar: “Eu não Te peço só por estes, mas também por aqueles que vão acreditar em Mim por causa da palavra, para que todos sejam um, como Tu, Pai, estás em Mim e Eu em Ti. E para que também eles estejam em Nós, a fim de que o mundo acredite que Tu Me enviaste” (Jo 17, 20-21).
Pois bem, a festividade é um tempo privilegiado de
graça e conversão, de encontro fraterno entre os fiéis, devotos(as) e pessoas
boa vontade, que se sentem irmanados na mesma fé e unidade do amor, graças à
ação do Espírito Santo em nós; celebrando a festividade de S. Sebastião, o
Senhor nos convida à Sua presença e à conversão permanente, sobretudo através
da Sua Palavra proclamada solenemente na assembleia litúrgica e da pregação de
Seus ministros (as), exortando-nos a viver fielmente a nossa vocação à
santidade à santidade (cf. Mt 5, 48), dando testemunho de unidade e comunhão
com Ele e uns com os outros, dentro e
fora da Igreja. Aproveitemos bem essa ocasião da festa patronal, qual tempo
favorável de “graça e salvação”, para nos aproximarmos mais de Deus e
participarmos da Igreja, colaborando uns com os outros e buscando “sempre as
coisas que trazem paz e mútua edificação” (Rm 14,19); rezemos e peçamos também
sem cessar a “graça da unidade perfeita”, da paz constante entre nós, nas
famílias, na Igreja e no mundo inteiro. Deste modo, realizamos a vontade de
Deus e participamos mais dignamente dessa grande festa religiosa. O glorioso S.
Sebastião contagiou inúmeras pessoas com seu luminoso testemunho, unindo-as na
mesma fé em Cristo. Que ele interceda por nós para que sejamos perfeitos na
unidade e o mundo creia em nosso Senhor Jesus Cristo! Oxalá que nós, comemorando a festa litúrgica
de S. Sebastião, possamos fazer uma verdadeira experiência de unidade e
comunhão fraterna, para podermos exclamar com o salmista: “Vejam como é bom,
como é agradável os irmãos viverem unidos!” (Sl 133,1). Que o Deus uno e Trino vos abençoe
copiosamente e nos conceda uma abençoada festividade!
D. Teodoro Mendes Tavares, CSSp
Bispo Diocesano de Ponta de Pedras
Deus lhe abençoe sempre obrigado pelas sábias palavras! Deus seja louvado!
ResponderExcluirSábias palavras para melhor vivenciarmos a Festividade do nosso padroeiro.
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