‘No
cuidado da Casa Comum: comunicadores pela cultura de paz e transformação
social’. Este é o
tema da missão de comunicação na Amazônia que acontece de 19 a 22 de setembro,
na Paróquia São Francisco de Paula, localizada na cidade de Muaná-Arquipélago
do Marajó, no Pará. A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Diocese de
Ponta de Pedras, Associação de Comunicação Católica-Signis Brasil e a Rede de
Notícias da Amazônia.
Foram selecionados sete
jovens, integrantes da SIGNIS Brasil Jovem, que atuarão durante os quatro dias
de Missão com comunicadores que colaboram nas diversas iniciativas de
comunicação da diocese, particularmente nas quatro rádios diocesanas. Os
missionários também irão fomentar o desenvolvimento do senso crítico de
crianças e jovens através das atividades de exibição de filmes e debates em
escolas públicas da região.
Para o presidente da
Signis Brasil, frei João Romanini, o grande desafio dos jovens participantes da
missão será primeiramente se colocarem à serviço, sensíveis às realidades
humanas. Diante deste cenário, segundo o frei, nada melhor do que uma missão
para gerar conversão. “Os jovens sempre trazem a novidade e nós queremos fazer
com que, além deles serem protagonistas da sua comunicação, favoreçam que as
comunidades inseridas também sejam
sujeitos das suas realidades, da preservação e, principalmente, da vivência do
Evangelho, a partir do Papa Francisco e de seus ensinamentos.”
Com base no conjunto de
atividades programadas para serem realizadas durante a Missão de Comunicação na
Amazônia, estima-se que sejam atingidas um total de 250 pessoas, entre
comunicadores populares ligados a Fundação Itaguary de Comunicação, que
administra as quatro rádios da diocese; lideranças e agentes das pastorais e
movimentos e moradores das cidades que compõem a área da diocese.
“O encontro é
significativo para nós, da Diocese de Ponta de Pedras, pois o mesmo representa
o fortalecimento e engajamento dos agentes de comunicação na vida da comunidade
e da sociedade em geral, contribuindo para uma melhor formação das lideranças
que atuam nos diversos grupos, pastorais e movimentos das nossas comunidades”,
ressalta o padre Carlindo Pinho de Souza, presidente da Fundação Itaguary de
Comunicação.
Metodologia e
programação – A Missão de Comunicação na Amazônia será desenvolvida dentro da
dinâmica Conhecer/Construir/Celebrar. Neste sentido, a metodologia proposta
para a missão estrutura-se a partir da perspectiva dialógica, o principal eixo
norteador da dinâmica comunicacional da Igreja, que se vale da lógica da
cultura do encontro proposta pelo Papa Francisco.
O projeto missionário
tem como objetivo principal proporcionar a formação para o uso crítico e
consciente dos meios e tecnologias da comunicação pelos comunicadores populares
da diocese de Ponta de Pedras, bem como a leitura crítica da mídia pelos
membros da comunidade.
Jéssica Santos é
jornalista da Rede de Notícias da Amazônia e uma das jovens envolvidas na Missão:
“A ideia de fazer parte da equipe nos remete a fatores fundamentais da
comunicação, como Cristo quer que nos comuniquemos, mas acima de tudo de
valorização da vida, valorização da pessoa. A certeza de que o nosso trabalho
vai ficar, vai ser plantado uma semente e que nós vamos colher bons frutos.
Principalmente no Marajó, que é uma região de certa forma com muitos problemas,
então a gente levar um pouco de conhecimento daquilo que a gente tem, de outra
realidade pra população que ali habita, com toda certeza vai ser de grande
importância, não só pra eles, mas pra gente também.”
Dentro da programação
da Missão é proposta a visita em escolas, meios de comunicação da diocese,
comunidades eclesiais e formação em diversas áreas da comunicação que serão
aplicadas pelos jovens missionários.
As formações
acontecerão no formato de trilhas de conhecimento distribuídas na criação de
texto jornalístico, jornal mural, linguagem e produção de rádio, noções de
fotografia, gravação de vídeos e a utilização de redes sociais digitais.
Texto do site CNBB Norte 2
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