Por: Pe. Mateus Tavares
A
Igreja de Cristo aprende com o Mestre Jesus, na compaixão, a responsabilidade
com a evangelização e o Zelo para com os mais pobres, “Tenho compaixão da
multidão... Não quero manda-los embora com fome...”(Mt 15,32), vivencia desde o
início de sua caminhada uma realidade de partilha e compromisso, “cada um dê
conforme tiver decidido em seu coração, sem pesar nem constrangimento... “
(1Cor 9,7) na partilha e em sua sabedoria, a Igreja de Cristo ajuda seus filhos
a assumirem com generosidade a responsabilidade em favor de sua
sustentabilidade, assim como no serviço aos mais pobres. “Deus ama quem dá com
alegria... assim ficareis enriquecidos em tudo... a execução deste serviço
sagrado não só provê às necessidades dos santos, mas também faz que se
multipliquem as ações de graças a Deus. Experimentando os efeitos dessa obra de
caridade eles glorificam a Deus por vossa obediência na profissão do Evangelho
de Cristo e pela generosidade da vossa partilha com eles e com todos”(1Cor
9,8-13). Dessa forma a Igreja ensina a seus filhos a responsabilidade pela sua
manutenção, o Dízimo é o caminho por excelência, transmitido através dos
séculos pelas Sagradas Escrituras, a Doutrina e o Magistério da Igreja, para a
sustentação da Igreja e suas obras.
O
quinto mandamento da Igreja: “Ajudar a Igreja em suas necessidades”, conforme o
Catecismo da Igreja Católica no n° 2043, ensina que “os fiéis devem ir ao
encontro das necessidades materiais da Igreja, cada um conforme suas próprias
possibilidades”. O Código de Direito Canônico no Cân. 222 reafirma esta
responsabilidade apresentada no Catecismo “os féis tem a obrigação de prover as
necessidades da Igreja, de forma que ela possa dispor do necessário para o
culto divino, para as obras de apostolado, de caridade e para a honesta
sustentação dos seus ministros”.
A
Igreja, como mãe, desperta em seus filhos o compromisso para conhecer mais
profundamente o que é dízimo, por meio de documentos, reflexões, celebrações,
cantos e orientações, para que cada fiel assuma, com generosidade e fidelidade,
o seu ser dizimista. Em nossa Diocese a proclamação do Ano Diocesano do Dízimo,
com o tema: “DÍZIMO: TESTEMUNHO DE FÉ E COMPROMISSO COM A IGREJA” e o lema: Façam
a experiência do dízimo... e derramo sobre vocês as minhas bênçãos de fartura”(
Cf. Ml 3,10). Celebrando 22 anos de caminhada da Pastoral do Dízimo,
revigora a Ação Pastoral e Missionária, levando cada Fiel a assumir seu
protagonismo e sua responsabilidade para com a autossustentabilidade Eclesial
‘... Nesse aspecto, o dízimo é uma das formas mais coerentes de captação de
recursos para a sustentação da Igreja, sendo o meio bíblico que viabiliza a
manutenção dos templos, da evangelização, do seminário e da atividade
missionária da Diocese.” (Plano de Pastoral, n. 06). Deste modo, é ponto
pacífico que a motivação mais profunda para participarmos da Pastoral do Dízimo
e sermos dizimistas não é financeira, mas bíblica, teológica, pastoral e missionária.
(Carta Pastoral nº5).
Ser
Igreja é viver a comunhão e participação, sejamos dizimistas fiéis, assumamos
nossa missão na Igreja e sejamos testemunhas do amor de Deus.
O autor do texto é sacerdote da Diocese de Ponta de Pedras e atualmente é pároco da Paróquia São Sebastião, em São Sebastião da Boa Vista e vigário episcopal da região episcopal São Francisco de Paula.
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